Autor: Edgar Allan Poe foi um autor, poeta, editor e crítico literário estadunidense, Conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, Poe foi um dos primeiros escritores americanos de contos e é considerado o inventor do gênero ficção policial.

       Paris, século XIX. Um corpo de mulher, jovem e bonita, foi encontrado boiando no rio Sena. Nas proximidades, um matagal fechado. Lugar ideal par desocupados, marginais e atividades suspeitas. Crime de fácil resolução? Para Auguste Dupin, famoso detetive, quanto mais simples o mistério, mais difícil a solução.
          Alan poe narra a história e se faz personagem neste conto baseado em um assassinato real, Marie Rogêt a vítima, entra no seu mundo fictício. Seu personagem Dupin, investiga a história de maneira brilhante tendo como fonte de pesquisas jornais americanos reais sobre o caso, e tira suas conclusões em relação ao mesmo comentando os absurdos que a mídia comete ao tentar repassar informações sem nexo produzida pelos seus redatores e seus achismos investigativos, atrapalhando o rumo dos detetives e tirando proveito para aumentar seus lucros e receptividade, alucinando toda a sociedade.
         O livro é principalmente uma crítica a época de Alan poe, em que a polícia e sua falta de capacidade investigativa deixava rastros e provas criminais de maneira irresponsável e impensante, provando que um simples contista policial pode tirar conclusões mais cabíveis e aceitáveis; Mostra também que a conhecidência nem sempre é a chave da resolução do mistério.
        O livro é inteligente, muitos acharam o caso fraco e facilmente decifrável, mas o relevante no livro é as teorias investigativas do personagem Dupin. O mérito vai ao autor e sua idéia inovadora que a cerca de um caso verídico e em base apenas de fontes jornalisticas se faz  um verdadeiro "investigador" e nos prende até a ultima página; muito criativo.
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